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Competências digitais e igualdade de género: perceções dos professores do 1.º ciclo do ensino básico
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189% dos professores do 1.º CEB perceciona-se como digitalmente competente para ensinar, mas 17% destes não usam as suas competências para fazer aprender em contextos e com recursos diferenciados.
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254% dos professores do 1.º CEB já experimentou realizar um conjunto diversificado de práticas pedagógicas por recurso ao digital. As mais usadas e mais eficazes são as que se associam ao princípio de diferenciação e de inclusão. As práticas avaliativas são as menos utilizadas e menos eficazes.
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3A competência digital de 67% dos professores do 1.º CEB permite-lhes promover atividades que recorrem a ferramentas básicas digitais.
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494% dos professores do 1.º CEB declararam não notar diferenças no modo como os meninos e as meninas executam as atividades que usam recursos digitais.
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5Os 143 professores do 1.º CEB que notaram diferenças entre os meninos e as meninas, no uso que estes fazem das suas competências digitais, recorrem mais frequentemente às atividades que favorecem os meninos.
Há uma diferença clara entre as competências digitais que os professores reconhecem ter e que mobilizam para trabalhar diferenciadamente com os seus alunos e alunas e a menor utilização que delas fazem para trabalhar de modo distinto com os meninos e as meninas.